Sesau avalia decreto de emergência de saúde por surto de doenças respiratórias em Campo Grande

Sesau avalia decreto de emergência de saúde por surto de doenças respiratórias em Campo Grande

Por: Capital 95 | 2024-05-02


Com o aumento expressivo nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em Campo Grande, a Sesau (Secretaria de Saúde) avalia decretar emergência de saúde. O intuito é chamar a atenção da população para o aumento das doenças respiratórias e os cuidados para evitar agravamento dos casos.

Nesta terça-feira (30), a secretária Rosana Leite esteve na Câmara Municipal onde se reuniu com vereadores e falou sobre a situação. A avaliação do decreto de emergência está sendo feito pelo COI-SRAG (Conselho de Operações de Emergência) que foi ativado recentemente.

“Essa ação tenta mitigar e prevenir, para que a população tenha bastante consciência, porque os postos estão superlotados, estamos demorando em média duas a três horas para atendimento. Bastante sobrecarregados, por isso instauramos o COE- Centro de Operações de Emergência, como estratégia com os hospitais e OS para dar atendimentos para toda população”.

Disse a secretária.
Apesar do cenário ser menos grave do que no ano passado, há aumento nos casos de internação de crianças. Para evitar espera em fila, a Sesau negocia a abertura de 10 leitos na Santa Casa. De acordo com a Sesau, são 120 pacientes regulados por dia, sendo 20% crianças.

Abertura de novos leitos
Em entrevista nesta segunda-feira (29), a Sesau informou que corria contra o tempo para abrir novos leitos.

Conforme a secretária de Saúde, Rosana Leite, na última semana a Capital teve um aumento “exorbitante” de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). “Nossos hospitais estão superlotados e a maioria são crianças. As nossas UPAs, hoje, a gente fala que são verdadeiros pequenos hospitais”, explica.

Em Mato Grosso do Sul, já são 5 óbitos pela Influenza em 2024. A secretaria está viabilizando a abertura de novos leitos pediátricos na Santa Casa, mas ainda esbarra na questão de recursos humanos. O local sinalizou aproximadamente 10 leitos.

“Nesse aumento de casos respiratórios é importante as medidas não farmacológicas, uso de máscara, lavagem de mãos e evitar sair com esses bebês tão pequenos”.

Ressalta a secretaria sobre as medidas para evitar a propagação da gripe.


Fonte: Midiamax


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