Por: Capital 95 | 2025-11-06
De acordo com a Justiça de Nova York, o processo da atriz Blake Lively contra Jed Wallace, que vivia no Texas, não se enquadrava na jurisdição local.
A acusação dizia que Wallace, dono da empresa de relações-públicas Street Relations, teria encabeçado uma “campanha de ódio” online contratada por Justin Baldoni e sua equipe. E isso com o objetivo de difamar Lively após ela acusá-lo de assédio sexual.
Entenda as acusações entre Blake Lively e Justin Baldoni
Conforme o despacho do juiz Lewis J. Liman, embora a atriz tenha adicionado elementos à queixa para fundamentar a conexão com Nova York, nenhuma delas atendeu à exigência do “long-arm statute” estadual.
Assim, o tribunal determinou que a ação pode prosseguir — se for — em outra jurisdição, provavelmente no Texas, onde Wallace reside e atua.
Contexto mais amplo do litígio
A disputa entre Lively e Baldoni começou em dezembro de 2024, quando a atriz denunciou o diretor e ator por assédio no set do filme “It Ends With Us”. Além disso, apontou uma suposta campanha para destruir sua reputação.
Baldoni revidou com uma ação de difamação. Ele pediu indenização de US$ 400 milhões contra ela, o marido dela e o The New York Times, que foi anulada em junho de 2025.
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A juíza considerou que as alegações de Lively estavam protegidas por privilégio legal e, por isso, Baldoni não tinha base para manter o processo.
Com a rejeição da ação de Nova York contra Wallace, Lively mantém suas acusações principais contra Baldoni e demais réus, com nova audiência marcada para março de 2026 em Nova York.
